terça-feira, 3 de maio de 2011

Campanha #PelotasAbandonada

A RádioCom e todas as pessoas que estão insatisfeitas com o atual governo Pelotense estão promovendo a Campanha #PelotasAbandonada nas redes sociais. A campanha surgiu da indignação da população com o descaso com a limpeza da nossa cidade.

Se você não aguenta mais ver nossas ruas sujas e cheias de lixo mande sua foto para o e-mail: contatoradiocom@hotmail.com que estaremos divulgando através deste blog.



*Podem ser enviadas qualquer tipo de fotografia que demonstre desrespeito por parte da Prefeitura ou da população em relação a limpeza da cidade ou outros fatores que prejudiquem a convivência em Pelotas, como por exemplo: desrespeito no trânsito, cenas de alagamentos, arbitrariedade por parte de servidores, ruas esburacadas, calçadas em desnível, vazamentos de água...



Nesses 200 anos de Pelotas vamos cobrar melhorias efetivas para nossa cidade.

Participe da Campanha #PelotasAbandonada enviando sua foto e divulgando em todas as redes sociais.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“Bicicletas em um Porto não muito alegre”

>> Ouça o comentário de Cintia Barenho do Centro de Estudos Ambientais no Contraponto de hoje (28/02) sobre o atropelamento de ciclistas em POA:


>> Assista ao atropelamento:



>> Participe do Protesto em repúdio à Violência no Trânsito:


*Título da matéria: Paulo Marques do @autogestaobr

*Publicado também no: http://radio-com.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Desarquivando o Brasil - Chega de silêncio

A proposta da "Blogagem coletiva" surgiu no ano passado, através da jornalista pelotense Niara de Oliveira e retorna nesse ano, na busca de engajamento social e principalmente respostas, que, por tantos anos estavam – e, friamente ainda estão- silenciosas e mortas.

Que o secreto torne-se público.


A Corte dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) reconheceu a importância de se identificar e punir os torturadores da Ditadura Militar, decidindo que a manutenção da Lei da Anistia fere acordos internacionais assinados pelo Brasil. Mas, infelizmente, o governo brasileiro segue ignorando a decisão.

Enquanto isto, o Supremo Tribunal Federal (STF) permanece na mais completa imobilidade e não dá mostras de que, ao menos pela via judicial, a decisão da OEA será respeitada. O Brasil, desta forma, caminha para se tornar um país criminoso, que não respeita as decisões de cortes internacionais superiores.

A tortura está institucionalizada no País porque não é possível punir tortura tendo anistiado os maiores torturadores de nossa história e nem sequer identificá-los. O Estado precisa investigar o paradeiro dos ainda desaparecidos políticos do regime militar. Paradeiro dos restos mortais dos desaparecidos porque a mim não convence essa papagaiada de guerrilheiros poupados por torturadores carrascos, vivendo por aí com medo e identidades falsas.

O Brasil é o País mais atrasado da América Latina com a revisão de seu passado e sua história. A Argentina julgou e condenou só no ano passado 89 repressores de sua ditadura, além de já ter ordenado a abertura dos arquivos secretos e já possuir um museu da memória do período da repressão. Chile e Uruguai também, com algumas pequenas diferenças. Mas todos foram de encontro ao passado sem medo.

Iniciativas que visavam a criação de uma Comissão da Verdade, a revisão da Lei da Anistia e a punição dos torturadores – todas parte do Terceiro Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH3) – foram paulatinamente esvaziadas, empurradas para debaixo do tapete e esquecidas. A secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, se limitou a defender uma Comissão da Verdade sem punições, mas baseada no “entendimento” entre torturadores e vítimas.

Já passou da hora do Estado brasileiro vir a público e pedir desculpas junto com as Forças Armadas pelas atrocidades cometidas e pelos anos de censura, medo e tolhimento da liberdade que causaram danos incalculáveis a várias gerações e ao país, que perdeu o rumo de sua evolução histórica natural e a produção cultural e científica dessas gerações.

Não gostaria de ver mais mães de desaparecidos morrendo sem saber o que o Estado brasileiro fez com seus filhos, sem enterrar seus restos mortais, acabarem seu luto continuado de quatro décadas e sem receberem um pedido de desculpas oficial. O Brasil precisa conhecer a história dessas pessoas.

A proposta de blogagem coletiva consiste em aderir a campanha produzindo um post inédito (enfoques político, jurídico, direitos humanos, cidadania, histórico,… Escolham!) até o dia 10 de fevereiro, usando essa charge feita pelo quadrinista Ton nOise (@tonoise). Todas as contribuições são bem-vindas. Outros cartuns e charges, textos, entrevistas. Podemos combinar de indicar nos blogs e nas redes sociais todos os posts da blogagem, sempre usando a tag #DesarquivandoBR e citando sempre que possível “desarquivando o Brasil”. Serão dez dias de luta pelo desarquivamento do Brasil.

Leia ainda: Em 2009, Niara entrevistou Crimélia Almeida e Suzana Lisboa, - dois nomes, dentre tantos, marcados pela tortura da Ditadura Militar - . O encontro ocorreu após um debate, organizado pelo Instituto Mário Alves, na cidade de Pelotas/RS.


Mostra Cultural para Mestre Baptista

O Coletivo Catarse participa do movimento de apoio ao Mestre Baptista que realizará uma Mostra Cultural para arrecadar recursos para o tratamento de saúde do Mestre.

A Mostra Cultural acontecerá em Pelotas no dia 19 de Fevereiro no Clube Cultural Fica Ahí (Mal Deodoro, 368) com as seguintes atrações: KAKO XAVIER e a TAMBORADA, Grupo ODÚ ÈMÍ e ODARA.

Também será exibido o documentário O GRANDE TAMBOR, com a participação do Mestre Baptista, realizado pelo Coletivo Catarse e o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacinal e que reconheceu o Tambor de Sopapo como Patrimônio Imaterial do Brasil.

>Ingressos a 5 reais

Toda renda será revertida para o tratamento de saúde do Mestre Baptista

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Camelôs: Trabalhadores querem trabalhar

Hoje (31/01) pela manhã ocorreu audiência em Pelotas para tratar de um tema que anda causando indignação por parte de trabalhadores da cidade: a construção do chamado pela Prefeitura "Shopping Popular", que segundo os camelôs de popular só tem o nome.

Os trabalhadores compareceram ao Plenário em massa afim de pressionar o poder público da cidade a não aprovar o tal projeto. A sessão que iniciou por volta de 9h terminou com cinco votos a favor, cinco contra e cinco ausências. Esse "empate" para os trabalhadores foi a primeira vitória, já que não obtendo a maioria o projeto foi derrotado.

Mesmo com a realização da audiência a Prefeitura diz que não necessita de aval nenhum para continuar encaminhando o projeto, e demonstra não estar aberta a negociações, como nota-se na matéria publicada no site da instituição ontem. Leia aqui. O Prefeito na matéria indicada diz não entender a insatisfação dos trabalhadores, já que esses, segundo ele, teriam preferência na aquisição das bancas do Shopping Popular.

De acordo com o sr. Jacques Moraes, entrevistado hoje na manifestação organizada pelos trabalhadores do camelódromo, a Prefeitura deixou claro que vai construir o Shopping e que em 45 dias todos serão retirados do atual abrigo dos camelôs. Segundo ele é um verdadeiro absurdo pagar R$ 480,00 mais água, luz e condomínio, sendo que em POA, onde a população é bem maior se paga R$ 500,00. Fora isso os trabalhadores estão indignados pelo fato de terem que dividir espaço dentro do Shopping com lojas de grandes comerciantes da cidade que terão espaço lá dentro.

Jacques afirmou que já houveram inúmeras tentativas de negociação com a Prefeitura, como por exemplo aumentar o espaço do atual camelódromo para abrigar os ambulantes que encontram-se no centro da cidade, mas não houve aceitação de nenhum tipo de negociação.

Mais uma vez a Prefeitura de Pelotas demonstra sua real preocupação com os trabalhadores da cidade, ou seja, nenhuma. Pois se fosse verdadeira a vontade de construir algo para melhorar a vida de todos as coisas poderiam se resolver na base do diálogo, algo que parece ser de outro mundo para a atual gestão.


Manifestantes dirigindo-se a frente da Prefeitura

Em frente a Prefeitura