sexta-feira, 27 de novembro de 2009

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

IMA promove curso de extensão: Os anos Rebeldes

O Instituto Mário Alves gostaria de convidar à todos para o curso de extensão:
“Os anos Rebeldes: Uma Abordagem Sobre a Ditadura Civil-Militar Brasileira.”


Do golpe a Abertura (1964-1979) A Transição Conservadora (1979-1985) Da Eleição ao Impeachment (1989-1992)

O curso será desenvolvido através da exibição do Seriado “Anos Rebeldes”. A partir da minissérie, serão realizados palestras e debates com os professores participantes, bem como apresentação de músicas, imagens e pequenos vídeos sobre o tema.

Realização: Cap/UFRGS
IMA- Instituto Mário Alves

Professores Participantes:
-Alessandra Gasparotto
Professora de História do CAVG/UFPel
-Dariane Raifur Rossi
Professora de Geografia do CAp/UFRGS
-Nilo André Piana de Castro
Professor de História do CAp/UFRGS
-Renato Dela Vechia
Professor de Ciência Política da UCPel

Informações e inscrições:
Instituto Mário Alves
End: Rua Andrade Neves, 821 das 13 às 19 horas
E-mail: imapelotas@yahoo.com
Fone: 30257241
Quanto: R$ 15,00 – sócios IMA
R$ 20,00 – Público em geral

Horário e local do curso:
Dias 20, 21 e 22 de Novembro de 2009.
Sexta-feira: 19 às 23 h
Sábado e Domingo: 8:30 às 12:30/13:30 às 20:00h
Credenciamento: A partir das 18 horas de Sexta-feira
Onde: Auditório do Campus II da Universidade Católica de Pelotas
Certificado de 32h/a.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Quanto menos melhor? Cala boca Bonner!!

Comentário

Tá com medo de que?

Lamentavelmente jornalistas que muitas vezes possuem um grande domínio da opinião publica se utilizam dessa ferramenta para manipular a informação e fazer um desserviço a sociedade brasileira.
Mês passado em uma conferência na Universidade de Brasília, o apresentador do Jornal Nacional William Bonner fez um comentário infeliz desrespeitando o direito de participação da população nos meios de comunicação de massa. Quando indagado sobre a democratização da comunicação no Brasil com um tom de indignação respondeu que seis famílias já disputavam o mercado, deixando claro sua opinião sobre o assunto.
Seis famílias é o bastante sim, para enriquecer as custas da falta de cultura e educação do nosso povo tão necessitado de informação de qualidade. A Conferência Nacional de Comunicação está chegando, vai se realizar em dezembro, isso se nossos direitos não forem comprados como costuma acontecer por aqui. Nosso país necessita evoluir, o cidadão brasileiro tem que deixar de ser manipulado e aprender que ele é peça fundamental desse processo e só precisa descobrir isso, porque a chamada grande mídia já sabe.

Fonte da Foto: http://sergiobgomes.wordpress.com/tag/desenhos/

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Feira de Economia Solidária HOJE


Hoje durante o dia inteiro no 18° Congresso de Iniciação Cientifica (CIC) da UCPel empreendimentos de economia solidária serão expostos e produtos desses grupos serão comercializados na frente do Campus I na Dom Pedro esq. Gonçalves Chaves.

Das 9h da manhã até às 21h quem passar por lá terá a oportunidade de conhecer produtos de vários segmentos como: artesanato, alimentos, roupas, etc. todos produzidos por grupos que trabalham com os princípios de economia solidária.

Isso tudo nada mais é do que a idealização do projeto Bem da Terra – Comércio justo e solidário, do qual já falei aqui em outro post.

Convido a todos a participarem da feira e das discussões sobre economia solidária.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A realidade latino-americana pelo avesso

Por César Fonseca em 20/10/2009 - Observatório da Imprensa



O apresentar do Jornal Nacional da Globo, William Bonner, falou barbaridades em conferência na Universidade de Brasília. Indagado sobre a necessidade de democratização das comunicações no Brasil, indagou, na cara de pau, "Que democratização?" Já existem seis empresas que disputam o mercado, acrescentou. Seria o bastante, na sua opinião, para configurar a democratização. Seis redes de TV, seis partidos políticos. Está bom demais. Freud tinha razão. As palavras servem para esconder o pensamento.

Estão os representantes da grande mídia e seus funcionários de elite tentando ler a realidade latino-americana, nesse momento, pelo avesso. Bombardearam os noticiários e os editoriais, nas últimas semanas, contra o projeto de lei, aprovado no Congresso argentino, sobre a limitação da concessão para os grupos privados oligopolizados. Está sendo um Deus nos acuda a reação do pessoal. Depois de vários meses, quase um ano, de debate, em todos os segmentos da sociedade portenha, a lei ganhou perfil altamente democrático. Quem lê e vê a grande mídia ficou sabendo que os Kirchners, peronistas ditatoriais, armaram uma legislação na calada da noite para calar o Clarín, repeteco do pensamento do poder midiático brasileiro e sul-americano, historicamente aliado às elites que resistem à modernização política na América Latina.

Tremenda ditadura predomina na Argentina. O Congresso, sob pressão irresistível da Casa Rosada, rendeu-se aos ditadores eleitos pelo povo. Tenta-se vender a mentira. O professor Venício de Lima, da Universidade de Brasília, um dos maiores especialistas em mídia sul-americana, esteve na Argentina e declarou no VerTevê, comandado pelo repórter Lalo Leal, que nunca viu tanta democracia em sua vida por ocasião dos debates sobre o destino da comunicação na terra dos hermanos.

Lucro contrasta com o coletivo
O unilateralismo midiático privatizou o Ministério das Comunicações durante a Nova República. Aos amigos foi dado tudo e mais alguma coisa. Os movimentos sociais, no entanto, seguiram organizados para fazer valer o texto constitucional, favorável à democratização. Os ditadores cercaram os democratas. Avançam em toda a América do Sul e, agora, na América do Norte.

Trata-se de por os pingos nos is. Não é a ditadura que está avançando, mas a democracia. Assim como nasceu o conceito de propriedade como inversão da exclusão da propriedade na formação do capitalismo inglês, a partir do século 16, com a destruição da propriedade dos agricultores para inaugurar a propriedade do capital e a transformação do trabalhador em assalariado, do mesmo modo ergueu-se o conceito de democracia midiática, ancorado no preceito ideológico da igualdade jurídica que corresponde, dialeticamente, à desigualdade social. A tese da democracia das sete irmãs levantou à antítese da proposta de democratização geral, com mudança nos critérios públicos, para distribuição da informação a toda a sociedade. O neoliberalismo radical criou o partido do pensamento único, segundo o qual a verdade está na liberdade do capital, inaugurada pela economia política de Adam Smith, da mão invisível do mercado.

Smith baseou sua descoberta na Fábula das Abelhas, de Mandeville, em 1714. Observando o comportamento das abelhas, destacou que cada uma trabalha para si, por interesse próprio, para realizar uma obra coletiva. Os interesses particulares, seguiu na mesma trilha Adam Smith, seriam os motivos para cada um exercitar seu potencial, gerando um todo coletivo. Esqueceu de destacar que entre as abelhas o critério do interesse particular não é o lucro, mas a distribuição comum do produto, enquanto entre os humanos racionais, o lucro, como expressão do interesse próprio, é essencial, e ao ser eleito prioridade contrasta com o coletivo.

O espaço midiático
A leitura é inversa. Marx destacou que a busca do lucro, na coletividade das abelhas humanas racionais, cria o fenômeno subconsumista, expresso na crônica insuficiência relativa de demanda global que joga o capitalismo nas crises recorrentes de sobreacumulação de capital, de um lado, e sobre-exclusão social, de outro, até que tudo imploda, como aconteceu na grande crise de 2008.

O modelo neoliberal das abelhas midiáticas está implodindo. A erosão desse poder dá a sensação, aos empresários do setor, de expropriação de sua propriedade, quando, na verdade, o que está sendo sinalizado pelo rompimento no neoliberalismo esquizofrênico, é a democratização da propriedade mídiático.

Portanto, 33% para o setor público; 33% para as comunidades e 33% para o setor privado na exploração do espaço midiático eletrônico nacional, sob estrito controle social. Se cumpriu bem a tarefa, ótimo; se não, cassação da concessão. É essa a ditadura que o Congresso tem que aplicar em cima do Partido Único Midiático Anti-Nacional Anti-Republicano. A Conferência Nacional de Comunicação vem aí para dar conteúdo mais real ao processo midiático nacional.

Fonte: Observatório da Imprensa


É lamentável ouvir um cara desses que tem um grande domínio da opinião publica brasileira falar uma coisa dessas, desrespeitando o nosso direito de participação. Seis famílias é o bastante sim, para enriquecer as custas da falta de cultura e educação do nosso povo tão necessitado de informação de qualidade. Os caras não tão nem ai mesmo hein, querem tudo e a maioria pode se explodir, o que importa mesmo é a grana que eles embolsam todos os dias fortalecendo a “cultura do TER” e apagando da memória de todos o “SER”. Minha grande esperança é a conferência de comunicação, espero que o dinheiro não compre mais esse nosso direito. O Brasil precisa evoluir, não aguento mais essas pessoas que não pensam e não agem, a gente como cidadão tem que deixar de ser manipulado, somos peças fundamentais desse processo, só precisamos descobrir isso porque eles já sabem.
Vanessa Silveira

sábado, 10 de outubro de 2009

CUFA Pelotas inaugura Centro Cultural

Os jovens moradores da Várzea e da comunidade do Navegantes ganham hoje um Centro Cultural da CUFA Pelotas, um lugar de convivência e de referência para todos.

O Centro pretende atender crianças e jovens com oficinas culturais, educacionais, esportivas, além de oferecer cursos profissionalizantes para a obtenção de conhecimento e a elevação da auto-estima. “Queremos incluí-los na sociedade e fazer deles os protagonistas da sua própria história”, afirma o coordenador cultural da CUFA de Pelotas, Sandro Mesquita (Anjo).


Através de uma ficha de inscrição os oficineiros devem acompanhar a realidade sócia econômica e o andamento escolar dos participantes do projeto para produção de um relatório onde um psicólogo ajudará na construção de um perfil cidadão dos mesmos.

Oficinas sobre violência doméstica, sexualidade, debates, discussões, apresentação de vídeos, além de uma acessória jurídica para atender aos problemas dos moradores, são os grandes projetos que o Centro deseja implementar para atender a comunidade da Várzea.

As atrações previstas para a inauguração são a Banda Marcial da Escola Ferreira Viana, o Grupo de dança Renovação, exposição de quadros dos artistas do Quilombos Urbanos, Grupo de Capoeira da CUFA com Mestre Jarrão, Grupo de RAP Seguidores da Palavra RAP, Inspiração e Guerreiros de Mente Aberta, Grupo Tholl e Grafite.

Quando: Hoje, 10 de outubro
Onde: na Rua Darcy Vargas, n° 5 A esquina da Rua 4, Navegantes II
Horário: às 14h

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Yeda, inocente ou culpada?

Os gaúchos continuam questionando o governo estadual e a pergunta que não quer calar é: Yeda é inocente ou culpada? O Comitê Fora Yeda promove até amanhã, 7 de outubro um julgamento popular sobre a crise na gestão da governadora. O objetivo é consultar a opinião da população sobre as denúncias do envolvimento de Yeda na fraude do DETRAN e em suposto esquema de Caixa dois durante a campanha eleitoral.


Apesar de a defesa tentar negar as acusações contra Yeda à acusação segue apresentando indícios de que o governo é muito suspeito e apresenta provas de que a governadora chefiava um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 44 milhões do DETRAN.

Se você acredita na inocência da governadora ou tem convicção da culpa dela, participe da consulta. Existem urnas espalhadas pela capital do RS e nos sindicatos dos trabalhadores. Você pode votar pela internet também no site: www.opovodecide.com.br.

Participe!!!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Consumo consciente e solidário

Na próxima sexta-feira, dia 25 de setembro a Fundação Bem da Terra inaugura às 14h no Espaço de Convivência do Campus I da UCPel. O projeto que conta com a participação de aproximadamente 20 grupos de economia solidária busca criar um espaço de comercialização conjunta dos produtos produzidos por esses empreendimentos. A Associação Bem da Terra está diretamente ligada a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (INTECOOP – UCPel).

O novo empreendimento que a cidade de Pelotas ganha visa também uma conscientização da comunidade, alertando as pessoas dos malefícios do consumo de alimentos com agrotóxico tanto para saúde quanto para a natureza. A importância da reflexão perante essas questões pode resultar em melhorias de vida e do mundo para os próximos anos.


Oferecer uma alternativa mais saudável e responsável ao consumidor e proporcionar mais uma oportunidade de sobrevivência aos empreendimentos de economia solidária da região são os grandes objetivos do Bem da Terra. Dentre os produtos que serão vendidos estão: hortifrutigranjeiros produzidos de forma agroecológica, leite integral e bebidas lácteas, queijos, pescados, sucos, geléias, mel, arroz, feijão, farinhas, pães e massas, artigos de bazar e artesanato, flores e plantas ornamentais, lanches e refeições balanceadas e mais uma grande variedade de produtos e serviços saudáveis, sustentáveis e solidários.

Nesta sexta-feira (25/09), a partir das 14h no Campus I da Universidade Católica. Participe desse evento e conheça essa proposta!
Mais informações: 2128 8015

domingo, 13 de setembro de 2009

Blog do IMA

O Instituto Mário Alves, com a finalidade de dialogar e se aproximar ainda mais de seus sócios e da sociedade em geral criou um blog. Interativo, informativo e prático, o blog foi a maneira mais adequada encontrada pelo IMA para expandir suas idéias e divulgar o trabalho que o Instituto realiza. Através da ferramenta o leitor terá acesso a fotos e acervo do IMA.

Com o propósito de ser um espaço que proporcione estudos, debates e pesquisas políticas, econômicas e sociais, além de realizar palestras, discussões e cursos de formação política o IMA está em Pelotas há oito anos e é uma organização não governamental (ONG) sem fins lucrativos.


Atualmente o Instituto possui uma biblioteca com mais de 3 mil volumes e uma videoteca com aproximadamente mil filmes para sócios. Uma livraria também faz parte do IMA, que vende materiais como adesivos, camisetas, posters e botons para auto-sustentação. Seu blog ainda está em construção, mas pra quem procura apurar seus conhecimentos através da literatura e do cinema é o lugar ideal.

Blog: www.imapelotas.blogspot.com

O IMA fica na Rua Andrade Neves, nº 821 (próximo a Beneficência)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Trio Ternura

Apesar da qualidade músical desse Trio, não se acha quase nada sobre eles na internet.
Esse conjunto é da déc. de 60 e 70 e ficou famoso ao acompanhar o cantor Tony Tornado no 5° Festival Internacional da Canção em 1970. A música BR-3 ganhou o 1° lugar na ocasião.
O Trio Ternura também gravou um disco dirigido pelo Raul Seixas.

Ouça ai duas músicas do álbum Trio Ternura de 1971

*Vê se dá um jeito nisso (Sérgio Augusto, Motta, Seixas)
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*Sol quarenta graus (Átila, Sérgio Augusto)
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Grupo vocal surgido no fim da jovem guarda e que fez muito sucesso com uma fusão de rock, samba e soul. Formado pelos irmãos Jurema, Robson e Jussara, filhos do compositor Humberto Silva (autor de clássicos da MPB como "Até Quarta-Feira" - "este ano não vai ser igual àquele que passou..." - e "Ninguém É De Ninguém"), ganhou o nome Trio Ternura por sugestão de Lilian Maria, filha de outro compositor da velha guarda da MPB, Almeida Rego (autor de sucessos como "Abraça-Me", "Orgulho".

Os sucessos do grupo incluem "Nem Um Talvez" (composição de Humberto Silva) e "Não Brinque Com O Amor". Gravaram também composições exclusivas de Raul Seixas ("Vê Se Dá Um Jeito Nisso"), Dalto ("Uma Sombra Na Estrada"), Sérgio Hinds e Jorge Amiden, do Terço ("Ah! Se Eu Pudesse") e Ronnie Von ("Oxalá").
Foram os primeiros a gravar uma composição de Sérgio Sampaio, "Sol 40 graus", em 1971.


“Enfim O Trio Ternura chegou a gravar alguns LP's e compactos, com algum sucesso. Eis que o atento e onipresente produtor Raimundo Bittencourt, na trilha do sucesso dos Fifth Dimension e Jackson Five decidiu ampliar o Trio Ternura e a eles anexou os irmãos José Roberto e Leonardo para formar o QUINTETO TERNURA, destinado a ocupar um promissor nicho de mercado, com o surgimento da "brazilian-soul-music".

Gentilmente me convidou para escrever alguns arranjos vocais e de base e lá fomos nós, em 1974 para o estúdio de 16 canais da RCA Victor, no Rio de Janeiro. O album "Quinteto Ternura", apresenta uma série de músicas selecionadas de acordo com o estilo romântico-de-consumo do conjunto; nele desfilam músicas novas e outras já conhecidas que falam de amor, amizade, ternura e companheirismo, apropriadas ao "low profile" de bons meninos do quinteto. Como sempre, Raymundo reuniu um "dream-team" de músicos e arranjadores para escrever os arranjos orquestrais. Eu fui incumbido de escrever os arranjos vocais e de base de duas composições do então iniciante Octávio Bonfá Burnier (antes da dupla com Cláudio Cartier). Os demais arranjos vocais foram escritos pelo próprio Raymundo Bittencourt.

Acompanhando as vozes suaves e melodiosas do Quinteto Ternura, um "timaço": Burnier e Cartier, violão ovation e guitarras (em "Ele e Ela", "Come To Me Together" e "Logo Mais"), Mamão na bateria, Alexandre Malheiros no baixo, Chacal e Chico Batera na percussão Gilson Peranzetta no piano elétrico, Luiz Claudio Ramos, na guitarra, além dos sopros de Marcio Montarroyos, Serginho Trombone, Ion Muniz, Leo Gandelmann, etc.

Foi o unico disco do Quinteto Ternura e hoje é uma raridade, considerada "cult". As irmãs Jurema e Jussara continuam atuando como "backing vocals" de Sandra de Sá, Elba Ramalho, etc. Os irmãos Robson e Leonardo ao que parece seguiram outros caminhos e Zé Roberto é compositor.(Carlos Braga)

*Baixe o Quinteto Ternura (1974) aqui


Fonte: http://naondadosambarock.blogspot.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Frente da Terra critica Yeda e Ministério Público por morte de sem-terra no RS

Nota divulgada HOJE em repúdio ao governo Yeda Crusius e ao Ministério Público do RS pela morte do trabalhador Elton Brum, ocorrida na sexta-feira (21/08)

A Frente Parlamentar da Terra, que reúne cerca de 200 deputados e senadores que apóiam a reforma agrária no Congresso Nacional, registra seu pesar e sua indignação pelo assassinato do trabalhador rural Elton Brum da Silva, 44 anos, pai de dois filhos, ocorrido na última sexta-feira (21/8) em São Gabriel (RS).

Ao se solidarizar à dor da família e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a frente parlamentar repudia mais uma ação violenta praticada pela Brigada Militar do governo Yeda Crusius (PSDB).

Fotos do corpo do trabalhador sem-terra atestam que os disparos que o mataram foram feitos pelas costas. Conforme o depoimento de testemunhas, o assassinato ocorreu quando a situação na fazenda Southall já estava controlada e não havia resistência.

Além da morte de Elton Brum, a ação policial resultou ainda em dezenas de feridos, entre eles mulheres e crianças, com ferimentos de estilhaços, espadas e mordidas de cães.

A Frente Parlamentar da Terra denuncia que a polícia gaúcha agiu de forma contrária ao que prevê o Manual de Diretrizes Nacionais para Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, que restringe o uso de cães, cavalos e armas de fogo em tais operações.

Repudiamos ainda o teor das declarações feitas pela promotora Lisiane Villagrande, que representou o Ministério Público do Rio Grande do Sul durante a operação e chegou a declarar que os policiais teriam sido “extremamente profissionais”.

Lisiane, cujo marido é sócio de uma fazenda de 450 hectares em São Gabriel, fez o elogio embora admita ter ficado “a uma distância razoável” dos acontecimentos.

Diante desses fatos, questionamos:
1) Onde está a independência do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que elogia uma operação que terminou com a morte de um trabalhador rural?
2) Que interesses impediram o poder Judiciário local de desapropriar a Fazenda Antoniasi, onde Elton Brum seria assentado?
3) Por que os policiais que participaram da operação portavam armamento letal, inclusive espingardas calibre 12?
4) Até quando será tolerada a política de criminalização dos movimentos sociais e de violência contra os trabalhadores praticada pelo governo tucano de Yeda Crusius no Rio Grande do Sul?

Que os culpados pela morte de Elton Brum e pelos feridos sejam investigados e punidos. Que as famílias acampadas no Rio Grande do Sul sejam assentadas e tenham as condições de infraestrutura para trabalhar.

Segunda-feira, 24 de agosto de 2009.

Dr. Rosinha
Presidente da Frente Parlamentar da Terra no Congresso Nacional
VN:F [1.4.5_712]

Fonte: http://www.brasilautogestionario.org/

sábado, 22 de agosto de 2009

Trabalhador é morto pela polícia

21/08/09

Ex-ouvidor agrário do governo do RS fala em entrevista sobre a morte de Elton Brum da Silva

Como se não bastasse todas as questões em torno do governo do estado do Rio Grande do Sul, a política de criminalização dos movimentos sociais de Yeda Crusius chegou ao extremo. Agora um trabalhador foi morto pela polícia e esse não é um fato isolado de acordo com ex-ouvidor agrário do governo estadual, Adão Paiani.

Confira o áudio da entrevista com Adão Paiani para o Jornal dos Trabalhadores na integra:

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Fonte: http://www.abracors.org.br/

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Verdadeira Dança do Patinho

BNegão
Composição: (Letra: Bnegão/ Base: Rodriguez e Bnegão)


Eles traçam e destraçam o seu caminho – É a dança – dança do patinho
Eles mandam uma qualquer e tu leva fé direitinho – É a dança – dança do patinho


DANÇA DO PATINHO (A VERDADEIRA)


Você que assina contrato sem ler
Acha que a O.N.U. se importa com você
Você que acredita no ouro nacional
Chegou a sua hora isso é fenomenal
Você que acredita no que falam na tv
Dá seu dinheiro pro pastor pra fazer sua fé valer (eh, eh…)
E pra você que acredita no velho azul-marinho, essa é sua dança


DANÇA DO PATINHO (A VERDADEIRA!)


Você que acredita na mega-sena, toto-bola, raspadinha e na garota de Ipanema
Você que acredita nos caras pintadas, acredita que o Brasil vai tá ganhando com a ALCA
Acreditou em inflação zero, no salário-desemprego
Mas não viu que o governo tava botando no seu …
Parabéns, você é perfeito, foi feito pra isso
Pra dançar a dança, a verdadeira…


DANÇA DO PATINHO (A VERDADEIRA!)


Você que toma volta quando quer ficar ligado
Acredita no bicho papão e no aumento de salário
Você que paga seus impostos religiosamente, esperando algum dia uma aposentadoria decente
Você que acredita em alguma punição pros que roubam e colocam no… da população
E pra você que acredita que nunca foi lesado, cante comigo esse hino, esse é o meu recado: braço em forma de asa, alterna pé e faz biquinho tu entrou na dança


DANÇA DO PATINHO ( A VERDADEIRA!).






sábado, 15 de agosto de 2009

Notas - Jornal Folha da Princesa

Não é pista de corrida
Atenção motoristas da Vila! Não ande em alta-velocidade, alguns acidentes envolvendo crianças já aconteceram por conta disso. Os moradores da Rua Theodoro Borni reclamam do abuso da velocidade.



Alguém dá a luz
A rua Antonio Zatera, assim como outros lugares na Vila, encontram-se com alguns postes sem luz. A iluminação é essencial para dar segurança aos moradores, além de um direito de todos.


Calçada é para pedestre
O lixo e as lenhas espalhadas pela calçada dificultam o trafego dos pedestres. Morador cuide bem da sua calçada, faça a sua parte, mantenha limpa para o trânsito de todos, principalmente das crianças.



Só faltam dois
Alguns dos buracos em frente à escola Antônio Ronna finalmente foram tampados. Apenas dois ainda continuam abertos. O jornal ta de olho, se preocupando sempre com o bem estar de todos.



Cadê?
Moradores estão preocupados com a violência na Vila. Alguns comércios e casas já foram assaltados. Brigada Militar, apareça na Vila Princesa, eles também necessitam de cuidados.


A volta da urna
Voltaremos a utilizar a urna do jornal para dar espaço aos moradores e suas reivindicações. Procure por ela e deposite o que quiser (opinião, reclamações, sugestões). Sua 1º parada é a escola Antônio Ronna.

Jornal Folha da Princesa - Julho/Agosto


Editorial

O jornal da Folha passa por um período de transição de uns tempos pra cá. O grande propósito das mudanças é tornar o jornal cada vez mais atrativo e prestar um serviço qualificado à comunidade. A novidade dessa edição são as notas, que virão sempre nesta página trazendo informações importantes sobre a Vila que talvez ficassem de fora por serem assuntos curtos que não dariam uma matéria. Essas notas são uma extensão do editorial já que na maioria das vezes serão opinativas.

Os anúncios também ganharam um novo tamanho, proporcionando assim que mais comerciantes da Vila possam expor seu empreendimento no jornal.

O Qualé cada vez acentua mais sua característica educativa, tentando incentivar o jovem a valorizar a cultura local. Desta vez tráz a banda Banca CNR, como exemplo de músicos de qualidade da nossa cidade.

O infantil, ainda mais colorido, tráz trabalhos de alunos da Escola Antônio Ronna sobre a preservação do meio ambiente, tema que já oi tratado pelo jornal anteriormente e que deve ser sempre valorizado por todos nós.

A capa dessa edição fala sobre o grande desperdício de água que existe na Vila e o quanto isso gera implicações para os moradores e para o meio ambiente também. Queremos com isso chamar atenção das autoridades, para que estes possam tomar providências a respeito. Outro assunto que faz parte dessa discussão e que já foi tratado em varias edições do jornal é o fato dos moradores da rua Theodoro Borni continuarem irregulares. Essa condição não os permite direitos básicos de saúde e moradia, como água tratada por exemplo.

*O Jornal Folha da Princesa é um projeto de extensão do curso de Jornalismo da UCPel. O jornal é feito por alunos voluntários da Universidade na Vila da Princesa.

Retornando!

As matérias publicadas abaixo são as minhas publicações do blog satolepnacontramao.blogspot.com que infelizmente se desfez. Por isso ao lado do titulo coloquei a data.

Voltei ao meu lugar!
Espero a participação de todos!

A luta continua!!! 31/07/09

Diploma de jornalismo será discutido com a presença de Paulo Pimenta

No dia 3 de agosto (segunda-feira), às 9h a Câmara Municipal do Capão do Leão irá realizar uma audiência publica com a presença do Deputado Federal Paulo Pimenta, autor da PEC 386/2009 que busca restabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão.

O deputado Paulo Pimenta (PT), se mostrou desde o inicio da decisão do STF solidário aos jornalistas. Sua preocupação maior é com o futuro da profissão e das escolas de comunicação. Para ele é fundamental alertar a sociedade sobre as conseqüências ruins provenientes da decisão do Supremo Tribunal.

O debate com a comunidade do dia 3/08 é mais uma atividade que visa encontrar soluções para o problema que afeta toda sociedade. Por isso é importante a participação da comunidade Pelotense e do Capão do Leão nessas discussões essenciais para os rumos da profissão de jornalismo no Brasil. Apenas através da organização da população é que iremos pressionar os órgão públicos e aos políticos sobre essa questão que esta em debate desde o dia 17 de junho.

Fica o convite!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Banca CNR, capaz demais 24/07/09

Entrevista

Instrumentos como guitarra, contrabaixo, sax, percussão, bateria são o grande diferencial dessa Banda que iniciou sua trajetória há 12 anos no bairro Dunas de Pelotas. A Banca CNR é uma banda de rap, por isso o uso dos instrumentos é considerado inovação, pois normalmente os grupos usam apenas voz e pick-up.

O movimento que existe a mais de 30 anos caracteriza-se por expor letras que falam das dificuldades dos habitantes que moram em bairros pobres da cidade. Logo que chegou ao Brasil, há uns 20 anos, o estilo não foi bem aceito por ser considerado violento. Na década de 90 o rap ganha as ruas e conquista seu publico chamando a atenção das industrias e rádios.

A Banca CNR ajudou a construir a cultura rap em Satolep e pulou o muro do bairro, é conhecida e reconhecida em toda cidade. No dia 14 de abril de 2009 foi o primeiro grupo de rap a subir no palco com uma banda formada, agora eles podem concorrer de igual pra igual com outras bandas em festivais.

O Guido, Eder, Glaucos, Paulo e Maninho concederam entrevista a RadioCom no dia 17 de julho e vale a pena conferir o som desses grupo formado por 11 componentes atualmente (Zulu, Jorginho, Bruno, Micha, Tarso e Edy).

“Unidos pela família que a cada dia cresce/ Distância não atrapalha/ Zona Leste-Oeste/ A peste não para/ A corrente pelo rap...” Música Zulu e Guido.

Assista ao vídeo na integra:



Palco MP3
MySpace
E-mail: bancacnr@gmail.com

Cultura LIVRE em Satolep 17/07/09

Cultura de Rua

Livre de ganância, livre de apelação, de banalização. Ele toca, canta e faz o instrumento e o mais importante, a letra que diz tudo. Chega de hipocrisia! Alguns acham engraçado, afinal brasileiro é assim mesmo, costuma rir da própria desgraça e adora viver de aparência.

Onde estão os macacos da famosa Praça dos Macacos? E as árvores onde foram parar? Isso não importa, porque agora a comunidade pelotense pode passar o domingo na praça tomando chimarrão, no inverno é claro porque no verão a briga vai ser feia por uma sombra.

“Pra que tanto dinheiro”?
“Agora eu cresci, e sigo cantando essa porra tudo subliminar na minha cabeça”!
“O teatro e o cinema, todos aqui viraram igreja”.

Conheça esse trabalho e reflita!
Em breve mais vídeos do Serginho Ferret


Diploma de Jornalismo é tema de debate 09/07/09

Hoje a TV Câmara discute com convidados os rumos do jornalismo no Brasil

Toda quinta-feira o programa Ver TV realiza debates a partir das 22h30. Os temas buscam a reflexão e a discussão a certa de assuntos pautados na sociedade. Já que na maioria das vezes é a TV que agenda as conversas cotidianas, que seja sobre algo relevante.

Hoje a discussão nos interessa! Entender os rumos do jornalismo com a não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão é essencial para compreender quais a conseqüências dessa decisão para sociedade brasileira.

Os convidados do programa de hoje, 9 de julho, são o Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da PEC que tenta restabelecer o diploma de jornalismo; Sergio Murilo, Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); e Claudismar Zupirolli, advogado, especializado em Direito Trabalhista.

Convido a todos os colegas preocupados e apoiadores da causa a assistirem esse programa sério que discute semanalmente as funções, a programação, os avanços tecnológicos e as questões éticas da sociedade. Informe-se com qualidade, ou não saia por ai dizendo besteiras!
Fotos: Arquivo google

*A TV Câmara aqui em Pelotas via Cabo e Rádio-frequência é o Canal 7 ou 8.


Programa Economia Solidária 08/07/09

O tema será debatido semanalmente na programação da RadioCom

A economia solidária é o foco do novo programa que estreou hoje, 8 de julho, na RadioCom 104.5 FM. O projeto é de um grupo formado por seis pessoas
ligadas de alguma forma ao assunto e identificadas com o tema.

O programa que vai ao ar toda quinta-feira da 13h30 as 14h30, aborda essa temática que se tornou uma alternativa para trabalhadores insatisfeitos com a lógica capitalista e desempregados, muitas vezes sem perspectivas de um retorno digno ao mercado de trabalho. A organização associativa de trabalho gera renda de forma democrática e em espírito de igualdade, sem a velha relação vertical que ocorre entre trabalhadores e empresários.

Com o objetivo de discutir os rumos desse sistema capitalista que se encontra em crise, apresentando soluções aos trabalhadores, que sempre são os maiores prejudicados por essa disputa desigual é o que o programa Economia Solidaria – Uma outra economia já existe pretende.

A construção do programa é feita de forma diversificada. O primeiro bloco tenta situar e ampliar o conhecimento do ouvinte sobre economia solidária. O segundo bloco trás entrevista com pessoas vinculadas ao tema, sejam elas empreendedoras ou estudiosos da área. E o ultimo bloco trás dicas de livro, de internet, noticias e músicas relacionadas ao assunto.

Nesse primeiro programa o foco da discussão foi a agroecologia, trazendo o presidente da ARPASUL Nilo Schiavon para uma conversa sobre as dificuldades e a satisfação do trabalho solidário. A Feira Ecológica ARPASUL trabalha com alimentos produzidos sem agrotóxicos e conta com a participação de 27 famílias atualmente.

Na próxima quinta-feira o empreendimento convidado para participar do programa é o FRAGET, projeto que trabalha com reciclagem e artesanato no bairro Fragata.
Fotos: Vanessa Silveira

Se você sentiu vontade de conhecer mais sobre o assunto, acompanhe o programa Economia Solidária – Uma outra economia já existe na RadioCom 104.5 FM toda quinta-feira da 13h30 as 14h30. O e-mail do programa para criticas, sugestões, duvidas e outros é programaeconomiasolidaria@yahoo.com.br



Nas fotos os empreendimentos ARPASUL - Feira Ecológica e FRAGET - Reciclagem e artesanato respectivamente.

Mais um Ato Contra o Governo Yeda 02/07/09

Manifestação - FORA YEDA continua em Pelotas

Nesta sexta-feira, dia 3 de julho acontece mais uma atividade em repúdio ao governo do Estado em Pelotas.

O local da MANIFESTAÇÃO é o Chafariz do Calçadão.

Os manifestantes estarão distribuindo panfletos e recolhendo assinaturas contra a governadora Yeda Crusius.

A atividade começa as 15h30.

Aparece por lá e ajude a acabar com esse governo vergonhoso do Estado do Rio Grande do Sul.

Foto: http://grafar.blogspot.com/

Jornalista por Formação 01/07/09

Diga NÃO a manipulação da informação

Passado
No dia 17 junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira, tornando NÃO obrigatória a exigência de diploma para exercício da profissão.

Qual o interesse por trás disso tudo?
A decisão é um retrocesso institucional e acentua um vergonhoso atrelamento das recentes posições do STF aos interesses da elite brasileira e, neste caso em especial, aos controladores dos meios de comunicação do país. Além disso é uma ameaça a esses princípios e, inequivocamente, uma ameaça a outras profissões regulamentadas que poderão passar pelo mesmo ataque, agora perpetrado contra os jornalistas.Com a não obrigatoriedade do diploma, as empresas de comunicação podem contratar qualquer cidadão, qualificado ou não, para prestar esse serviço essencial à sociedade.

Quem propôs a derrubada do diploma?
Mesmo entre os veículos jornalísticos que, teoricamente, deveriam apoiar a manutenção do diploma, são encontrados os que são contrários a isso. O jornal Folha de S.Paulo faz parte desse grupo. Em um editorial publicado em 1.º de abril deste ano, o veículo defendeu que “a obrigatoriedade do diploma afronta a liberdade de expressão, diminui a oferta de informação de qualidade e se reveste de anacronismo na era da internet, quando todos têm a oportunidade de apurar e publicar notícias”.

Liberdade de expressão?
O argumento utilizado pelo STF e pelo a grande mídia de “liberdade de expressão” não cabe, pois são os proprietários dos veículos e seus editores quem decide se abre ou não espaço para artigos opinativos escritos por cidadãos sem diploma. O que encontra-se escondido nas declarações dos “donos” das grandes industrias midiáticas é a vontade ainda maior de manipular a informação, além de contratar mão-de-obra barata e despreparada para o exercício de uma profissão que lida com a consciência da sociedade.

Quem perde?
O principal argumento, entre os tantos que se pode levantar para a exigência do diploma de curso de graduação de nível superior para o exercício profissional do jornalismo, é o de que a sociedade precisa e tem direito à informação de qualidade, ética, democrática. Informação esta que depende, também, de uma prática profissional igualmente qualificada e baseada em preceitos éticos e democráticos. E uma das formas de se preparar jornalistas aptos a desenvolver tal prática é através de um curso superior em jornalismo.

E agora?
Estudantes, professores, profissionais e a população brasileira precisam unir forças para pressionar os deputados a votarem a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que propõe alteração no dispositivo da Constituição Federal, a fim de estabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão.Essa alteração na Constituição é a única forma viável de garantir uma imprensa livre, democrática e, sobretudo, com responsabilidade ética para o exercício de seu compromisso social. É a única forma de reparar o equívoco cometido pelo STF ao desregulamentar a profissão.

Como você pode ajudar?
Mande mensagens para os deputados da região para que eles se sensibilizem com a causa. dep.afonsohamm@camara.gov.br (Marta - Assessora em Bagé 012.53.3247.6948)dep.fernandomarroni@camara.gov.br (Luciano e Álvaro que é jornalista - Assessoria em Pelotas 021.53.3229.3013)dep.claudiodiaz@camara.gov.br (Armando Jaekel - Assessoria em Pelotas 021.53.3282.3318)


Estudantes e profissionais de todo o país já foram as ruas...

AGORA É A NOSSA VEZ!!!

PELOTAS 2 de julho - 10h

Nesta quinta-feira (2 de julho) vai acontecer uma grande MOBILIZAÇÃO a favor do DIPLOMA DE JORNALISMO para o exercício da profissão.É a hora de sair às ruas e mostrar que não concordarmos com a queda do diploma e que jornalismo é coisa séria!!!Faça a sua parte e participe desse movimento!

Concentração às 10h em frente ao Chafariz da Andrade Neves com Sete de SetembroLeve seu apito, vá de preto e passe o recado à diante.
Vamos fazer barulho, convide os colegas, amigos, parentes e simpatizantes da causa.


Diretório Acadêmico Vladimir Herzog - Comunicação Social UCPel
Sindicato dos Jornalistas de Pelotas

Cuidado com os buracos 25/06/09

Comunidade - Vila Princesa

As crianças da escola Antonio Ronna, e as que brincam na praçinha, devem cuidar para não cair no buraco em frente à Escola

A estudante da 8° série da escola Antônio Ronna, Tassine Anderson, de 13 anos, quebrou o pé em um dos buracos na frente da escola. Na edição passada o jornal Folha da Princesa, alertou que os estudantes deveriam continuar tomando cuidado para não se machucarem nos buracos. “Que boca hein”!

Tassine relatou que na semana do aniversário da escola foi fazer uma prova e, na saída não viu o buraco e caiu. Desde 2006 o buraco está lá, à espera de uma solução.
Foto: Vanessa Silveira
Há três anos havia valetas a céu aberto na frente da Escola Antônio Ronna. A AMOVIP, Associação dos Moradores da Vila Princesa, queria resolver a situação por conta própria, já que a prefeitura não tomava atitude mas não tinha dinheiro pra isso. Então o Pastor Daniel Popping da Igreja Quadrangular da Vila, organizou uma festa para arrecadar dinheiro, doou a quantia para Associação dos Moradores para investir na melhoria da frente da Escola. Todo o material para a construção dos bueiros foi pago pelos moradores, inclusive o aterro. A prefeitura só forneceu a mão-de-obra e ficou responsável por construir tampas para cobrir os buracos.

No final do ano passado o secretário de serviços urbanos, Marco Antônio Brettas, garantiu a colocação das tampas antes do inicio do ano letivo, mas até agora a situação não foi resolvida.

O secretário lamentou o episódio, mas afirmou estar sem possibilidades de resolver esse problema, pelo menos no momento, por falta de material para a construção das tampas de concreto. Ele sugeriu que se alguns empresários da Vila pudessem ajudar doando cimento e ferro.“Não tem ferro, não tem material pra fazer”, disse o secretário. O uso das tampas provisórias de madeira foi descartado pelo tempo que com a chegada do inverno é úmido e chuvoso, o que apodreceria rapidamente as tampas.

Os moradores fizeram mais do que deveriam para garantir o bem estar das crianças. É responsabilidade da prefeitura fazer a manutenção e resolver esse tipo de problema. Promessa é promessa e deve ser cumprida. A comunidade espera a resolução desse caso o mais rápido possível para a garantia de que ninguém mais ira se machucar.

Na Foto a estudante da escola mostra em qual buraco se machucou.

*A Vila Princesa fica a 20 km do centro da cidade de Pelotas e faz parte do muncipio.
*O Jornal Folha da Princesa é um projeto comunitário desenvolvido pelos alunos de Jornalismo da UCPel há nove anos na Vila Princesa.

Quem deve teme! 16/06/09

Governadora Yeda Crusius não aparece para abertura da Fenadoce

Foto: Alencar Lopez


É, ela não veio! Mas por que governadora Yeda? Eu respondo: Não teve glamour que calasse os gritos dos trabalhadores, desempregados, homens, mulheres e estudantes que pediam, munidos de faixas, apitos, buzinas e muito “gogó”, FORA YEDA! A abertura oficial da Feira Nacional do Doce passou longe de ser mágica. A noite do dia 5 de junho foi marcada por protestos e manifestações contra o atual governo, estadual e municipal.

Aproximadamente 100 manifestantes compareceram na noite de sexta-feira à abertura da Fenadoce e foram chamados de minoria pelo prefeito Fetter Jr.. Na Fenadoce poderiam até ser a minoria, já que a Feira estimula o consumo e é feita especialmente para classe média, pois quem não possui carro e mora longe das redondezas teria que pagar R$ 2,00 só para chegar até lá. Pode parecer pouco, mas 2 + 2 é R$ 4,00, já dá para comprar o leite das crianças.

Estamos sem voz por causa dos gritos e porque “abafaram o caso”. Nenhum veículo tradicional da cidade falou claramente sobre o episódio. – Não dá mais pra ler jornal mesmo! Só quem estava lá sabe dizer o que aconteceu. Eu fui e conto: arquibancadas cheias, mega estrutura para receber o público mais especialmente a elite da cidade, com direito a tapete vermelho e tudo.

Várias pessoas se pronunciaram supervalorizando o evento e tentando nos convencer de que a feira trás desenvolvimento para cidade. - Eles devem tá falando dos empregos temporários. – Ah é, gera muito emprego temporário, depois que a feira acaba tá todo mundo desempregado novamente. “Ô beleza”!

Enquanto alguns desfilavam com seus ternos e roupas caras pelo tapete vermelho, outros cantavam incansavelmente músicas que manifestavam a grande insatisfação de boa parte da sociedade com as acusações de corrupção do governo gaúcho. Pesquisas do Datafolha comprovam que mais da metade dos gaúchos reprovam o governo e são a favor da instalação de uma CPI para investigar as acusações de corrupção.

Foto: Vanessa Silveira

Cada vez são mais freqüentes as manifestações pedindo a retirada de Yeda Crusius. No dia 26 de maio, partidos políticos, entidades sociais, movimento estudantil e entidades sindicais trancaram a ponte de Rio Grande por alguns minutos com faixas em repúdio as atitudes da governadora do estado. Os militantes prometem continuar as manifestações semanalmente até a saída de Yeda do governo.

O cerco não pára de se fechar, até quando a governadora continuará resistindo e desrespeitando a opinião pública?

Abusado, o dono do Morro Dona Marta

Leia

A obra Abusado, o dono do Morro Dona Marta da Editora Record foi escrito em 2005 por Caco Barcellos, renomado jornalista que iniciou sua carreira na Folha da Manhã, trabalhou em veículos de imprensa alternativo, passou pelas revistas Repórter, Isto É e Veja, cobriu guerras mas se dedicou a reportagens investigativas, trabalha na Rede Globo desde 1985 onde já foi repórter do Jornal Nacional, do Fantástico do Globo Repórter e em 2002 virou correspondente da emissora em Londres. Atualmente esta de volta ao Fantástico como repórter do quadro Profissão Repórter.

O fato principal deste livro é a historia de vida de um poderoso traficante do Morro Dona Marta, apresentado pelo autor como Juliano VP, codinome utilizado para preservar a verdadeira identidade do criminoso. O livro também relata as dificuldades dos moradores da Favela em viver dignamente e o esforço de Juliano em se tornar um homem de bem, mas ao mesmo tempo caindo na tentação de ganhar dinheiro fácil e tentar dar uma vida menos sofrida a sua família, descreve como um garoto pobre cheio de sonhos cai nas armadilhas da vida e em pouco tempo torna-se um bandido cruel, passando por cima de algu
ns valores que possuía transformando se no homem mais procurado pela policia do Rio de Janeiro.

As aventuras vividas pelo traficante também são contadas pelo autor no livro, as fugas, o longo período em que Juliano morou fora do Brasil escondido da policia, os romances, as traições, a compaixão, a solidariedade, as festas, os assassinatos, a crueldade, a gravação do clip de Michael Jackson que tornou a Favela conhecida mundialmente. É difícil analisar a personalidade do protagonista dessa historia.

Após ler esse livro podemos ter certeza de que o ser humano não nasce bom ou mau, na maioria das vezes as condições de vida e a tentação nos levam para caminhos que nunca imaginávamos seguir. Foi o que aconteceu com VP que no inicio do livro não passa de uma criança normal como tantas da favela que estuda e sonha em trabalhar para não sofrer tanto com as condições precárias de vida do Morro. Mais a diante essa história muda de forma inesperada o seu percurso.

Alguns garotos sonham desde pequenos com o poder e com a aventura de ser um criminoso respeitado, Juliano só queria uma oportunidade de emprego com um salário digno para ajudar sua mãe com as despesas de casa.


É fácil falar aqui de livre arbítrio, a vida é feita de escolhas e o poder atrai muito esses meninos que muitas vezes estão cansados de serem humilhados pelo resto da sociedade que os julgam pelo lugar onde nasceram sem refletir e perceber que isso não é uma questão de escolha e sim de destino.


Mas afinal o que faz uma pessoa se arriscar tanto? O poder ou o medo de ser apenas mais um nas estatísticas? A busca por dignidade ou a falta dela? O fascínio ou a necessidade?
Ler este livro não responde a essas questões, mas nos leva a uma reflexão profunda sobre o que é viver em sociedade. Existe saída para um menino que só quer ser igual aos outros de sua escola? Porque algumas pessoas têm tanto e outras tão pouco? O que é certo e o que é errado quando se vive na miséria? Se a desigualdade não existisse haveria tanta violência? Dificilmente um dia teremos essas respostas, pois parece que estamos predestinados a viver nessa sociedade tirana em que as pessoas só se preocupam consigo mesmas.

Recomendo o livro a todas as pessoas que se preocupam com os problemas de desigualdade social e com o preconceito da nossa sociedade, pois o momento explicito de violência em que vivemos na sua maioria é culpa do descaso de nossos governantes perante esse povo tão sofrido e discriminado.

Solidariedade também gera renda 21/05/09

Curso prepara monitores para atuar na área da economia solidária em Pelotas

Auto gestão, geração de renda, solidariedade, são algumas das palavras chaves que definem uma das alternativas encontradas por trabalhadores para sobreviver com espírito de igualdade. Segundo alguns autores, como Paul Singer, a economia solidária surgiu como “cooperativismo”, no século XIX, numa resposta aos problemas do capitalismo industrial, e mais recentemente, ao desemprego dos anos 90. Já outros, trabalham com a hipótese de que ela surgiu há muito mais tempo, com os povos primitivos, com sua economia “comunitária”. De qualquer forma, ela continua sendo uma forma de resistência à competição, ao desemprego, ao modo pouco solidário de organização de nossa sociedade. Vários projetos em Pelotas funcionam nessa lógica de valorização do ser humano e são apoiados pela UCPel, que capacita pessoas interessadas em compartilhar conhecimento.

Foto da Feira Ecológica ARPA-SUL
O Curso de Formação de Monitores da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (INTECOOP), que existe há dez anos, começou suas atividades no dia 8 de maio, com uma palestra do professor Antônio Cruz, coordenador da Incubadora, que falou sobre os objetivos do curso, assim como dos projetos existentes na cidade e que necessitam de apoio. Cerca de 60 pessoas participaram das atividades que incluíram também visitas a três empreendimentos de economia solidária da região.


A INTECOOP/UCPel foi fundada em 2000 e seu maior objetivo é trabalhar interdisciplinarmente o saber cientifico com o saber popular, viabilizando uma troca de saberes, e o complemento para a realização do trabalho. Nessa perspectiva existem cinco projetos em Pelotas atualmente incubados: LAGOA VIVA (pescadores da Z-3), FRAGET (seleção de resíduos, Guabiroba), RETRATE (artesanato, vinculada aos Centros de Atendimento Psico-Social/CAPS), COOPRESSUL (artesanato e alimentos naturais), Alternativa de Comercialização (rede de comercialização com onze grupos). O curso é oferecido à comunidade pelo menos uma vez no ano.

Além disso, esta semana, Pelotas recebeu a Feira Itinerante de Microcrédito, organizada pela “EmRede”, que ficou três dias no largo do mercado. Quem passou por lá pode ver a exposição de
produtos comercializados, além de palestras e orientações sobre microcrédito. A cidade conta com duas instituições que oferecem crédito para quem quiser começar um empreendimento, a Credsocial, no Centro, e a Juriti, no loteamento Dunas.


Na foto Nilo Schiavon fala sobre o projeto ARPA-SUL que surgiu em 1995 com a finalidade de fornecer um espaço para agricultores familiares venderem seus produtos ecológicos. Esse projeto passou pela incubação e agora caminha com suas próprias pernas.
*A feira é montada três vezes por semana:
Terça-feira: Av. Bento Gonçalves (manhã)
Quinta-feira: Largo do mercado (tarde)
Sábado: Av. Dom Joaquim e Av. Duque de Caxias (manhã)

Consuma alimentos ecológicamente corretos, eles não possuem agrotóxico, assim não prejudicam a sua saúde.

Diário de um detento: o livro

Leia

Em 2001 a segunda edição de Diário de um detento: o livro é apresentado pela Editora Larbotexto. A obra é uma narração da vida de Jocemir nas penitenciarias pela qual passou e sofreu todos os tipos de abuso. O protagonista e escritor dessa história conta com detalhes suas passagens pelas cadeias de Barueri e Osasco e os presídios Casa de Detenção, o Carandiru e Avaré, considerados por ele um paraíso quando comparados com as cadeias públicas.

Sua história começa em 1994 quando policiais da divisão de narcóticos se envolvem numa transação ilegal com uma gangue de cargas roubadas juntamente com seu irmão. Jocemir teve que assumir a culpa ou seria acusado por trafico de drogas.

A batalha pela sobrevivência começa ao enfrentar à tortura policial, depois conquistando lentamente a confiança dos outros presos que por muitas vezes lhe extorquiram, mas também surpreendentemente foram solidários. Tornou-se conhecido e valorizado na cadeia por saber escrever. Foi assim que seu conceito entre seus colegas aumentou, quando decidiu redigir cartas, poemas e até mesmo o estatuto da facção CDL.

Foi através do que escreveu que Jocemir foi procurado por Mano Brown, da banda Racionais MC’s que transformou alguns de seus versos na musica “Diário de um detento” do disco “Sobrevivendo no inferno”.

Comentário:
O livro pode ser considerado um desabafo do autor sobre tudo o que viveu e presenciou nesses anos trancafiado em celas sujas infestadas de pulgas, comendo comida estragada, sofrendo abusos de seus companheiros e principalmente da policia que não demonstra nem um tipo de respeito ao próximo.

A dignidade dessas pessoas normalmente some diante de tanta brutalidade e desrespeito, no caso de Jocemir foi diferente, ele usou o que viveu para crescer como pessoa e expor para sociedade como é a vida de um condenado, mesmo que injustamente, pela justiça.

São visíveis os problemas encontrados nas carceragens brasileiras. Podemos perceber claramente que a instituição esta praticamente falida e na sua maioria abriga mais detentos do que sua capacidade. Estes vivem em condições precárias sem assistências mínimas de sobrevivência. Esse fato causa mais revolta desse apenado que deixa de ver perspectivas de vida em sociedade.

O estado é falho, novas políticas deveriam ser implementadas para tornar esse cidadão apto a voltar às ruas, preparado psicologicamente e profissionalmente. O que acontece é que essas pessoas voltam à vida em sociedades piores do que quando foram presos. A perda de sua dignidade e a improdutividade dentro do presídio afasta cada vez mais a recuperação desse individuo.

O preconceito encontrado nas ruas também faz com que o ex presidiário volte para a vida de crimes e violência. Mesmo que este tenha pago por seus crimes é visto como marginal sem chances de introdução ao mercado de trabalho.

A discussão é ampla e envolve principalmente a condição de desigualdade social em que vivemos. Uma porcentagem grande de jovens provenientes de periferias não enxerga futuro para si mesmo se não no crime. Isso é um fato triste e preocupante, porém verdadeiro. Uns com muito e muitos com pouco agrava cada vez mais a violência urbana que cresce a cada dia.

Valor médio do livro: R$ 20,00

Espaço cultural abre em Pelotas - 16/04/09

No dia 11 de abril pra minha surpresa conheci um lugar sensacional em Pelotas. Um lugar do C....

Faz muito tempo que nossa cidade esta carente de lugares que tenham algo de especial para oferecer. Agora tem. Intitulado “Oficina de ideias” a Casa do Joquim é o espaço perfeito pra quem gosta de cultura em geral, pra quem é criativo, pra quem gosta de trocar ideias, conhecer pessoas legais e curtir um bom som e porque não tomar uma cerveja.

O que acontece com boa parte dos lugares que abrem em Pelotas e logo fecham suas portas, por melhor que seja a ideia? Viram moda. Os jovens de classe média daqui tem mania de gostar de tudo que é modismo e tomam conta dos lugares afastando o publico pra quem realmente é feito. Depois de algum tempo outro lugar vira moda e aquele tão frequentado a um tempo atrás de uma hora pra outra fica as moscas.

Esse não será o caso da Casa do Joquim, assim espero. Os vários jovens envolvidos na organização se preocupam em manter o lugar habitado por pessoas atuantes que valorizem a cultura local. Aberto o dia inteiro de terça a domingo, a oficina pode e deve ser usada para ler livros, criar, pintar, produzir, tomar um chimarrão, conhecer novas pessoas e evoluir.

Pelotas necessita de muitos lugares assim para crescer. A juventude dessa cidade precisa ser pensante e aproveitar seus momentos de lazer para fazer algo de proveitoso.

Estamos parados no tempo, a princesinha não avança em nenhum aspecto, pelo contrário parece estar cada vez mais atrasada. Espaços como a Casa do Joquim renovam nossas esperanças. Nossa cidade é muito rica e possui uma diversidade inigualável mas que pouco tem espaço e dificilmente é valorizada.