terça-feira, 25 de agosto de 2009

Trio Ternura

Apesar da qualidade músical desse Trio, não se acha quase nada sobre eles na internet.
Esse conjunto é da déc. de 60 e 70 e ficou famoso ao acompanhar o cantor Tony Tornado no 5° Festival Internacional da Canção em 1970. A música BR-3 ganhou o 1° lugar na ocasião.
O Trio Ternura também gravou um disco dirigido pelo Raul Seixas.

Ouça ai duas músicas do álbum Trio Ternura de 1971

*Vê se dá um jeito nisso (Sérgio Augusto, Motta, Seixas)
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*Sol quarenta graus (Átila, Sérgio Augusto)
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Grupo vocal surgido no fim da jovem guarda e que fez muito sucesso com uma fusão de rock, samba e soul. Formado pelos irmãos Jurema, Robson e Jussara, filhos do compositor Humberto Silva (autor de clássicos da MPB como "Até Quarta-Feira" - "este ano não vai ser igual àquele que passou..." - e "Ninguém É De Ninguém"), ganhou o nome Trio Ternura por sugestão de Lilian Maria, filha de outro compositor da velha guarda da MPB, Almeida Rego (autor de sucessos como "Abraça-Me", "Orgulho".

Os sucessos do grupo incluem "Nem Um Talvez" (composição de Humberto Silva) e "Não Brinque Com O Amor". Gravaram também composições exclusivas de Raul Seixas ("Vê Se Dá Um Jeito Nisso"), Dalto ("Uma Sombra Na Estrada"), Sérgio Hinds e Jorge Amiden, do Terço ("Ah! Se Eu Pudesse") e Ronnie Von ("Oxalá").
Foram os primeiros a gravar uma composição de Sérgio Sampaio, "Sol 40 graus", em 1971.


“Enfim O Trio Ternura chegou a gravar alguns LP's e compactos, com algum sucesso. Eis que o atento e onipresente produtor Raimundo Bittencourt, na trilha do sucesso dos Fifth Dimension e Jackson Five decidiu ampliar o Trio Ternura e a eles anexou os irmãos José Roberto e Leonardo para formar o QUINTETO TERNURA, destinado a ocupar um promissor nicho de mercado, com o surgimento da "brazilian-soul-music".

Gentilmente me convidou para escrever alguns arranjos vocais e de base e lá fomos nós, em 1974 para o estúdio de 16 canais da RCA Victor, no Rio de Janeiro. O album "Quinteto Ternura", apresenta uma série de músicas selecionadas de acordo com o estilo romântico-de-consumo do conjunto; nele desfilam músicas novas e outras já conhecidas que falam de amor, amizade, ternura e companheirismo, apropriadas ao "low profile" de bons meninos do quinteto. Como sempre, Raymundo reuniu um "dream-team" de músicos e arranjadores para escrever os arranjos orquestrais. Eu fui incumbido de escrever os arranjos vocais e de base de duas composições do então iniciante Octávio Bonfá Burnier (antes da dupla com Cláudio Cartier). Os demais arranjos vocais foram escritos pelo próprio Raymundo Bittencourt.

Acompanhando as vozes suaves e melodiosas do Quinteto Ternura, um "timaço": Burnier e Cartier, violão ovation e guitarras (em "Ele e Ela", "Come To Me Together" e "Logo Mais"), Mamão na bateria, Alexandre Malheiros no baixo, Chacal e Chico Batera na percussão Gilson Peranzetta no piano elétrico, Luiz Claudio Ramos, na guitarra, além dos sopros de Marcio Montarroyos, Serginho Trombone, Ion Muniz, Leo Gandelmann, etc.

Foi o unico disco do Quinteto Ternura e hoje é uma raridade, considerada "cult". As irmãs Jurema e Jussara continuam atuando como "backing vocals" de Sandra de Sá, Elba Ramalho, etc. Os irmãos Robson e Leonardo ao que parece seguiram outros caminhos e Zé Roberto é compositor.(Carlos Braga)

*Baixe o Quinteto Ternura (1974) aqui


Fonte: http://naondadosambarock.blogspot.com

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